Quem está antenado nas últimas notícias sobre memórias RAM sabe que o padrão DDR3 foi explorado ao máximo, sendo que os mais recentes componentes trabalham com clocks de 2.800 MHz, explorando os limites do overclock do padrão, mas ainda garantindo estabilidade e pequenos ganhos de performance para os usuários mais avançados.
Partindo do pressuposto de que as memórias basicamente são definidas através de clocks, um consumidor pode enganosamente pensar que as primeiras memórias DDR4 serão mais “lentas” que as atuais DDR3, visto que o padrão dita que a nova versão desses componentes trabalha com frequências a partir de 1.600 MHz.
Todavia, não há qualquer comparação entre as duas, visto que o padrão DDR4 começa do ponto em que o DDR3 para e apenas evolui em todos os sentidos. As alterações começam já na parte exterior do produto. O posicionamento dos chips é diferente e os demais componentes nos módulos também ficam localizados em partes distintas.
Outra alteração substancial é a quantidade de pinos. Sabe aqueles contatos metálicos que servem para o trânsito de dados entre os chips de memória e os demais componentes do PC? No padrão DDR4, há 284 pinos para realizar a alimentação das micropeças e a comunicação. Portanto, o novo padrão tem 44 pinos a mais do que o antigo, sendo que a funcionalidade de diversos deles foi alterada.
Aliás, falando em pinos, um grande diferencial das novas memórias, como pudemos ver na Computex, é o padrão diferenciado na altura do barramento. Na parte central, os pinos são mais longos, mas gradativamente eles têm sua altura reduzida até chegar às pontas do módulo. A mudança vem para garantir a facilidade na instalação e evitar que o usuário force demais o componente no encaixe e acabe danificando o slot.
Depois de anos seguidos de muito trabalho, as memórias DDR4 foram ajustadas para trabalhar com tensões menores do que as que vemos nos módulos DDR3. Os componentes comuns (para desktops) vão trabalhar com 1,2 volt, o que representa uma redução de 0,3 volt, já que o DDR3 rodava com a tensão de 1,5 volt.
As memórias de baixa tensão também serão aprimoradas. As peças DDR4 para ultrabooks e tablets deve operar com a tensão de 1,05 volt, reduzindo novamente 0,3 volt se compararmos com o padrão DDR3L, que usava 1,35 volt.
Pode parecer irrisório, mas essa mínima redução na tensão de operação é suficiente para aumentar significativamente o tempo de bateria em notebooks. Assim como os processadores vêm sendo otimizados para aproveitar melhor a energia, essa mudança nos módulos de memória vai garantir grandes benefícios para quem busca maior autonomia das baterias.
Voltando à questão das frequências, segundo a Micron teremos memórias DDR4 com as seguintes configurações: 1.600 MHz, 1.866 MHz, 2.133 MHz, 2.400 MHz, 2.667 MHz e 3.200 MHz. Pensando apenas nos clocks, podemos arriscar o palpite de que o padrão DDR4 deve dobrar o desempenho do que vemos no DDR3, o qual trabalha com frequências que variavam de 800 a 1.600 MHz (sem contar as versões com overclock que vão até 2.800 MHz. (Fonte: Tecmundo).
Isso quer dizer que os novos módulos DDR4 em alguns modelos passam dos 3000 Mhz sem overclocking e o máximo de armazenamento em 1 módulo é de 32GB.
Destaque: Memória Kingston com módulo de 32GB
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